Aproveitei que tinha algumas milhas expirando e fui passar o fim de semana em Santiago, no Chile. Saí de Curitiba na sexta-feira, dia 14 de dezembro às 6 da manhã e ao meio-dia, hora do Chile, já estava lá! O voo de GRU para SCL é rapidinho, só 3h30. Fui de TAM, voo lotado, principalmente de passageiros conectando de Zurique com a Swiss e de Frankfurt com a Lufthansa. Mas o avião é o 777 ótimo, limpo e espaçoso. Serviram um lanche, que estava honesto. Pedi vinho tinto e serviram (fui de econômica).
Do aeroporto para o centro fui de van por 3 mil pesos. Me hospedei no The Aubrey, um hotel super charmoso na região boêmia da capital. É uma antiga mansão reformada e que atrai um povo bem viajado e cool. Deu tempo de deixar as malas no quarto, comer uma coisinha para não morrer de fome e pegar o metrô para visitar a Concha y Toro.
Sim, dá para ir de metrô. A vinícola fica em Pirque, uma cidadezinha ao lado de Santiago. Só que a viagem leva cerca de 1 hora e quando se chega no ponto final da linha azul ainda é preciso pegar um táxi. O metrô custa 670 pesos e o táxi mais 6.000. É bom agendar a visita com antecedência pelo site.
O tour é bacaninha, mas bem básico. Tem duas taças de vinho incluídas e ainda dão de presente uma taça com a marca deles. Eu reservei o tour especial, que tinha uma degustação extra no final. Foram 4 vinhos com 4 queijos e me deram uma tábua de madeira de presente. Gostei de ter conhecido, mas já visitei vinícolas mais interessantes. O bom é que fica perto. Na volta peguei um táxi que cobrou 20.000 pesos até Las Condes.
Queria conhecer o hotel W. Tomei um drink ótimo na sacada com vista para os arranha-céus da cidade. O drink se chamava ginger mangotini. Bem bom. Mas para comer, o restaurante Tiramisú, ali perto, na Isiodora Goyenechea 3141, é bem mais interessante!
No sábado fiquei relaxando na piscina do hotel. Depois comi uma pizza maravilhosa pertinho do Aubrey, em uma pizzaria de móveis antigos chamada Peperone Cafe, na esquina da Chucre Manzur com a Antonia Lopez de Bello. Ao invés de molho de tomate, eles usam palta (abacate). Adorei e recomendo. Eles servem também uma vária lista de cervejas artesanais de todo o Chile.
Visitei o Centro Cultural Gabriela Mistral (interessante) e depois fui para o Parque Bicentenário. Antes dei uma passada no Hotel NOI e nas lojas chiques da Nueva Costanera. É uma zona bem civilizada e rica de Santiago. Mas o objetivo era o Restaurante Mestizo, na beira do parque. Mais drinks e comidinhas. Serviram uma empanada de ceviche MUITO boa. Aconselho reservar antes de ir se for para o almoço ou jantar. Como fui no meio da tarde só para beber e picar, não reservei antes.
No sábado à noite fui na Blondie, uma boate muito legal. A entrada é meio sinistra, mas era festa em homenagem ao Morrissey e estava incrível. São três pistas de dança, uma delas enorme. A única coisa ruim é que ainda fumam em ambientes fechados, então a roupa teve que vir dentro de sacos plásticos e estou tossindo até agora.
Bem, resumo da viagem. Eu achava Santiago meio chata e sem personalidade. Ainda prefiro Buenos Aires mil vezes, mas confesso que passei a admirar o Chile ainda mais. O bom é que tudo é limpo, seguro e civilizado, ficando a milhões de quilômetros luz do Brasil.
Voltei no domingo. O voo decolou de SCL às 13h30 e às 18h já estava em GRU outra vez! Vapt-vupt!
A propósito, as fotos são cortesia de Tom Lisboa, que foi comigo!