Em abril de 2013 fiz uma viagem de uma semana para São Petersburgo, Helsinki e Amsterdã.
Não vou dar aqui dicas básicas e óbvias como ir ao Hermitage, ao Museu Van Gogh ou ao Kiasma. Isso você encontra em qualquer blog/guia. As dicas a seguir são mais de lugares legais para comer e outros comentários que julgo interessantes.
Les voilà:
GERAL
-voei com a KLM, que tinha a melhor tarifa e me deixava parar em Amsterdã na volta. A passagem foi GRU-AMS-LED na ida e HEL-AMS-GRU na volta. Total USD 1064.
-de São Petersburgo para Helsinki fui de trem. O Allegro é operado pela ferrovia finlandesa. É rápido, pontual, limpo e barato. A passagem de primeira classe saiu por EUR 69 e deu para comprar direto no site vr.fi e imprimir o bilhete em casa.
-como estava muito frio, fiz questão de levar uma bota, luvas, gorro, ceroula, pullover de lã e uma jaqueta de pena de ganso. Levei outras roupas na mala que só foram passear, pois acabei não usando o sapato social nem as camisas.
-não precisa de visto nenhum para a viagem. Há alguns anos o Brasil e a Rússia assinaram um acordo que nos isenta do burocrático e chato visto russo. Agora é só mostrar o passaporte e embarcar. Contudo, ao chegar na Rússia é preciso pedir para o hotel te registrar junto à polícia local. É fácil e eles fazem para todos os hóspedes estrangeiros.
SÃO PETERSBURGO
-fiquei hospedado no hotel Domina Prestige. Além de ser novo, fica superbem localizado e tem diárias razoáveis.
-do aeroporto para a cidade fui de táxi e paguei 900 rublos, que é o preço de tabela. Queriam me cobrar 1.400 mas apontei para o cartaz com os preços. Depois não vi mais muitos táxis pelas ruas. Andei muito a pé e de metrô.
-dá para trocar dinheiro em várias casas de câmbio pela cidade e o câmbio é meio parecido, não precisa ficar caçando uma boa taxa de conversão. Um dólar dá cerca de 30 rublos.

Vista do entardecer no bar do Hotel W, que tem double drinks no happy hour. Mas o bar do lobby é mais cozy, com lareira no inverno.
-achei uma cidade cara. Os cafés, restaurantes e bares que fui tinham o preço meio “internacional”. Até tem lugares mais baratos, mas toda a função de não saber ler o cardápio, não conseguir falar com ninguém me dá preguiça. ;-)
-foi meio empenho a caminhada, mas o museu de arte contemporânea Erarta vale muito a pena.
-Outro lugar muito bacana, com um povo cool é o Loft Project Etagi. Tem um restaurante orgânico (Café Green Room) superanimado e um bar descolado (Sever), além de exposições de arte e um albergue da juventude.
-Starbucks já chegou na Rússia, e McDonald’s tem por todos os lados. Mas preferi ir aos cafés de redes russas, que têm cardápio em inglês. O Schastye, na frente da St Isaac é uma delícia. Já o Café Singer, na Nevski Prospect, é um pouco caro, mas tem uma vista incrível.
-A cidade é bem segura, dá para caminhar por todos os lados, inclusive de madrugada. Depois das 23h não dá para comprar álcool em supermercados e lojas de conveniência.
-Quase todos os lugares têm wi-fi grátis e livre.
-Restaurantes que recomendo: Teplo, Sadko, Baltika Brew (must go) e Elki Palki (comida russa, must go). Fui ao Kasbah e não fiquei impressionado.
HELSINKI
-como cheguei na Páscoa, estava tudo muito quieto. E já havia estado, por isso não fui outra vez ao Kiasma, Suomenlinna, etc. Tentei visitar a igreja Temppeliaukion, mas fecha pontualmente às 17h. Vá cedo.
-a cidade é um ovo e dá para fazer tudo a pé.
-fiquei hospedado no hotel Klaus K, super bonito, com um café da manhã incrível, um restaurante italiano ótimo na entrada (Toscanini) e o bar mais animado da cidade.
–Saslik é um restaurante russo incrível, à la czar. Vale muito a pena. Mas o lendário Sea Horse também é interessante, se bem que com um décor meio 1970. Pedi o filé acebolado e é maravilhoso.
-no fim de tarde, tomar uma taça de champanhe no Maittolaituri is a must.
-outro lugar que bomba no final da tarde e pode ficar um pouco apertado é o bar Atelijé na cobertura do hotel Torni.
AMSTERDÃ
-foi uma passada rápida. Fiquei no Notting Hill Hotel, comi no Wagamama e no Van Rijn Kitchen & Bar. Mas é incrível a quantidade de pequenos restaurantes bacanas por todas as ruas da cidade. Como estava sozinho, acabei escolhendo dois mais impessoais. Se bem que no Van Rijn eu comi superbem.
-usei o Google Maps para pegar bondes e funciona às mil maravilhas. Dá para comprar o bilhete com o cobrador.
BOA VIAGEM!