Formando opiniões

Continuo aproveitando os finais-de-semana para submergir no mundo da literatura e do cinema. Hábitos totalmente antissociais mas que me dão intenso prazer. Na sexta-feira resolvi “matar” a academia e ir assistir ao “Leitor”. Recomendo o filme com 5 estrelas. Primeiro por se tratar de uma história onde valores morais, certo, errado, destino, culpa são os protagonistas. O que você teria feito no lugar do aspirante a advogado? Gosto de histórias que falam de ações que tomamos (ou deixamos de tomar) e que causam consequências em nossas vidas e concordo com a máxima de que é melhor nos arrependermos por algo feito do que por algo não feito. Em seguida vêm as atuações de Kate Winslet, como Hanna Schmitz, e Ralph Fiennes, como Michael Berg adulto.

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No sábado eu fui a uma festa de aniversário em Caiobá. Era grito de carnaval e um ano de minha “sobrinha”. Duas coisas que eu não gosto, juntas (bebês e carnaval). Comi uns 9 cachorros-quente e vários pasteizinhos e voltei para Curitiba antes de anoitecer pois minha tia, que foi comigo, queria ver o noivado do Caminho das Índias. Por sorte, assim tive tempo de ir assistir ao Benjamin Button.

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Outro filme ótimo, que me fez pensar muito em como levar a vida. Como envelhecer. Como olhar para cada dia e tentar tirar o melhor dele. Chorei no final. Sou um pouco manteiga-derretida no cinema, mas as lágrimas valeram à pena. Cada um de nós é responsável por ser feliz e ir atrás do que quer. E todos vamos para o mesmo lugar: a morte. Uns mais felizes do que outros. E me veio uma pergunta interessante: O que você quer ser quando morrer? Um cineasta? Um escritor? Uma dançarina? Apenas mais um?

E para coroar os questionamentos e dúvidas existencias, eu finalmente assisti ao Zeitgeist. O DVD estava na minha mesa desde o ano passado. Um aluno da Patrícia deu para ela assistir. Ela me falou que o filme era meio estranho mas interessante. Quando estive na Espanha, em meio a uma discussão acalorada com meu amigo Miquel sobre o domínio do Islã da Andaluzia, a política europeia, etc ele me falou do filme. Então hoje sentei na frente da tevê e apertei o play.

Agora que o filme acabou, o play do meu cérebro foi acionado. Será que aquilo que dizem no filme é verdade? Será que o que nos dizem os meios de comunicação é verdade? Em quem acreditar? Ou será que é preciso acreditar em algo daquilo? Tenho certeza que as pessoas seriam mais felizes sem religião, por isso a primeira parte eu assimilei bem. Na segunda parte eu comecei a questionar tanto o filme quanto o governo Bush. Mas conspirações abundam. E quando eu morava em Dubai muita gente dizia que os ataques de 11 de Setembro foram ideia dos lobistas judeus nos EUA. Será? E o tal to Carlyle Group? Bem, veja o filme e depois a gente conversa. Eu prefiro desligar a televisão durante o noticiário pois também acho que com um pouco de “ignorância” dos fatos a gente pode ser um pouco mais feliz.

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3 comentários em “Formando opiniões

  1. Grande Vicente… antes eu me sentia culpada por escapar da leitura diária do jornal… mas depois de ver Zeitgeist entendi que realmente somos manipulados pelo medo SIM! Ainda que toda essa teoria da conspiração não seja totalmente verdadeira, vale assistir para ter aquele insight que todos necessitamos: não precisamos saber a cada segundo de todas as mazelas do mundo… precisamos relaxar um pouco mais e o mais importante, LUTAR CONTRA O CAPITALISMO!!!

  2. Bem…se existir uma lista de espera para o Zeitgeist, me inclua, ok?
    Vamos combinar um cinema qualquer dia desses? Assino embaixo das tuas observações sobre “O Leitor” e ” B. Button”.
    Nem preciso dizer que chorei baldes…beijo

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